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Corretor de imóveis, você é um conector?

Você já parou para pensar em como a postura comportamental tem trazido um diferencial para os profissionais que buscam por melhores colocações no mercado de trabalho?

 

Essa é uma análise que venho refletindo bastante nos últimos tempos e já até relatei sobre os diferenciais que uma atitude adequada pode trazer para o corretor de imóveis. Outro dia estava lendo uma matéria sobre o destaque que as relações humanas vêm ganhando no ambiente profissional e essa questão do comportamento voltou a permear mais fortemente o meu pensamento e hoje compartilho um pouco dessa reflexão com você.

 

Mais do que executar bem uma tarefa, vejo que hoje o mercado exige do profissional a habilidade de se relacionar bem com as pessoas. Nesse sentido, ouvimos falar com frequência sobre a importância do networking que são as redes de contato que estabelecemos em nosso ambiente de trabalho. No entanto, diante de um mercado globalizado e de grande apropriação das mídias sociais, acredito que devemos evoluir um pouco mais o conceito de simplesmente estabelecermos uma rede de contatos e passarmos a estar conectados às pessoas.

 

Por isso, pergunto: corretor de imóveis, você é um conector?
Conectar-se é aprimorar o seu relacionamento com as pessoas mesmo que essas, em um primeiro momento, não sejam vistas como um gerador de negócios ou não estejam diretamente ligadas ao seu ambiente profissional.

 

Sendo assim, ser um conector significa ter uma visão de futuro. É não pensar apenas nas vantagens imediatas que o corretor terá ao estabelecer uma rede de contatos profissionais, mas valorizar as relações que são construídas e o que elas podem representar em diferentes momentos da sua vida e com prazos mais longos.

 

Ao contrário do networking, onde as relações são constituídas com contatos próximos ao seu ambiente profissional e com interesses comerciais bem definidos, quando  analisamos os relacionamentos a partir da ótica da conexão, o que se torna mais importante é que o outro saiba que eu existo.

 

Por isso, essa conexão independe da área profissional. O que é mais válido nessa lógica é que eu direcione os meus esforços a fim de que as pessoas com as quais me relaciono lembrem-se de mim ou do meu trabalho quando pensarem, necessitarem de algum serviço ou fizerem alguma recomendação acerca do mercado imobiliário.

 

Com isso, a ideia do conectar-se não é restrita às relações de compra. Certamente, você se relaciona com diversas pessoas no seu dia a dia, mas nem todas estão no seu círculo relacional porque estão negociando a compra de imóvel e por isso, muitas vezes, não olhamos com a devida atenção para esses que não são efetivamente os nossos clientes.

 

E é exatamente aí que está a diferença entre o corretor de imóveis que é um conector e outro que está focado apenas nas relações comerciais. O corretor de imóveis que se conecta entende que todo relacionamento é um potencial gerador de negócio e a forma com que esse profissional se comporta vai garantir que ele esteja sempre na lembrança das pessoas.

 

E esse diferencial comportamental vai desde a atitude do corretor de imóveis com o garçom de uma festa na casa de um amigo até o executivo de uma grande empresa. A conexão independe de cultura, profissão ou crença. É importante saber valorizar e respeitar essas diferentes dimensões do ser humano.

 

Todavia, essas conexões devem acontecer da forma mais natural possível. Devemos ter a percepção de que tudo o que é forçado pode trazer resultados contrários ao que esperamos. Sendo assim, as conexões são desprovidas do puro interesse comercial, mas trazem consigo o desejo sincero de se relacionar com as pessoas.

 

Com isso, a indicação do seu trabalho enquanto um especialista do mercado imobiliário ou até a mesmo a contratação dos seus serviços profissionais será uma consequência natural dessas conexões que foram criadas. Você poderá perceber que os pontos que refleti hoje com você são elementos que vêm sendo abordados constantemente quando o assunto é a evolução profissional. Mas, ás vezes, tenho a impressão de que essas informações não são analisadas criticamente pelos  corretores de imóveis.

 

Reitero que a diferença está no comportamento. De nada adianta apenas a reflexão se não colocarmos em prática aquilo que aprendemos. Por isso, provoque-se a mudar de atitude. Saber fazer algo e não fazê-lo é a mesma coisa que não saber.

 

E você, o que tem feito para se conectar às pessoas?
Corretor de imóveis, você é um conector? Conecte as suas experiências à experiência de outros profissionais e compartilhe conosco as suas vivências. Sua participação é muito importante. Deixe sua opinião e sigamos fazendo novas conexões.


Esse texto foi originalmente publicado no site Clipping Imóveis.

 

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